O surgimento da doença respiratória causada pelo Coronavírus fez com que a população mundial ficasse em estado de alerta quanto a uma pandemia global. O novo Coronavírus teve sua aparição na China no final do ano de 2019 e desde então, ocorreram muitas fatalidades em decorrência desta doença.
O Coronavírus pode ser transmitido de pessoa a pessoa pelo ar ou pelo contato humano com secreções contaminadas. Portanto, o vírus somente poderá entrar no Brasil através de uma pessoa infectada, seja ela viajante ou tripulante.
O Coronavírus e o Comércio Exterior Brasileiro
O risco de um surto global afeta todos os países que possuem relações comerciais com a China.
Para o Brasil, a China vem sendo um importante parceiro econômico. Em 2019, o país chinês liderou as exportações e importações brasileiras, o que correspondem a um saldo superavitário 28 milhões de Dólares na balança comercial.
Devido à epidemia do Coronavírus, os governantes brasileiros criaram um plano de contingência para monitorar as suspeitas da doença e evitar que o vírus afete o país.
Um dos principais focos desta ação elaborada pela a ANVISA é orientar a atuação dos servidores nos portos, aeroportos e fronteiras.
Em conformidade a este plano, estão sendo realizados exames nos tripulantes, bem como, inspeções nas embarcações e aeronaves provindas da China.
Ademais, os trabalhadores e viajantes estão sendo constantemente orientados nos locais pontos de entrada, quanto as medidas preventivas do Coronavírus.
O Coronavírus e a Taxa Cambial
A taxa cambial é outro ponto a ser analisado perante o Comércio Exterior. Por ser uma taxa flutuante, o câmbio pode sofrer influência das pandemias globais.
A taxa de câmbio é a paridade entre as moedas, ou seja, o comparativo do valor das moedas estrangeiras em relação à moeda nacional.
No Brasil, a taxa de câmbio mais utilizada é o dólar do Estados Unidos, por se tratar da moeda mais negociada no mundo dos negócios.
Para determinação de uma taxa de câmbio é necessário verificar o cenário econômico nacional e internacional. Os principais fatores que influenciam nas cotações são: taxa de juros, inflação e balança de pagamentos.
No entanto, o comportamento humano e social poderá afetar diretamente na taxa de câmbio. Para o momento atual, a notícia sobre a proliferação do Coronavírus teve grande responsabilidade para o aumento das paridades cambiais.
Um exemplo disso é a taxa do dólar, que nos últimos dias, teve a maior cotação histórica desde a criação do real.
O Coronavírus e a Análise Laboratorial
Com o intuito de facilitar o diagnóstico laboratorial foi determinado pela Anvisa que as importações relacionadas ao Coronavírus terão o seu desembaraço aduaneiro autorizado.
Normalmente, os laboratórios brasileiros realizam importações de amostras de material biológico humano para fins de análise do vírus proeminentes de um surto global.
No caso do Coronavírus, é preciso identificar se os quadros suspeitos no Brasil configuram a doença respiratória originária da China. Por isso, se faz necessária a importação destas substâncias biológicas, que em regra possui anuência da ANVISA.
As modalidades permitidas para este tipo de importação serão as remessas internacionais, utilizando os serviços dos Correios ou Empresa Courier, ou importação comum sob a condição de emissão de Licença de Importação no Siscomex.
Se a situação for de extrema urgência, o laboratório requerente deverá utilizar a modalidade Remessa Expressa, contatando a Empresa Courier.
Independente da modalidade escolhida, o material biológico humano deverá ser acondicionado em embalagem apropriada visando a proteção do conteúdo e das pessoas envolvidas no processo de manuseio na importação.