Por: Wagner França
A partir de 2026, o comércio exterior brasileiro entrará em uma nova fase marcada por transformações significativas. Duas iniciativas estão transformando o modelo atual e devem impactar de forma direta as operações de importação e exportação: a Declaração Única de Importação (Duimp) e a Reforma Tributária.
Ambas têm como objetivo simplificar processos, reduzir a burocracia e aumentar a eficiência no ambiente de negócios, promovendo maior integração entre os agentes públicos e privados que atuam na cadeia de comércio exterior.
Duimp: modernização e agilidade nas importações
A Duimp faz parte do Programa Portal Único de Comércio Exterior, criado para digitalizar e simplificar os processos aduaneiros no Brasil. Com ela, informações antes espalhadas em diferentes sistemas passam a ser reunidas em um único ambiente eletrônico, substituindo documentos como a Declaração de Importação (DI) e o Licenciamento de Importação (LI).
Entre os avanços mais relevantes estão a possibilidade de iniciar o despacho aduaneiro antes mesmo da chegada da carga, a integração direta com órgãos anuentes – como Anvisa, Mapa e Inmetro – e a eliminação de etapas repetitivas. O resultado é um processo mais rápido, transparente e previsível, que coloca o Brasil em sintonia com as melhores práticas internacionais de comércio exterior.
Reforma Tributária: simplificação e uniformidade
A Reforma Tributária trará uma mudança estrutural no sistema de tributos que incidem sobre bens e serviços no Brasil. Os atuais PIS e Cofins Importação serão substituídos pela Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), enquanto ICMS e ISS darão lugar ao Imposto sobre Bens e Serviços (IBS).
O novo modelo tem como objetivo simplificar e unificar regras, colocar fim à guerra fiscal entre os estados e tornar o sistema mais claro, neutro e transparente. Para o comércio exterior, os impactos serão diretos: mais previsibilidade na tributação, melhor aproveitamento dos créditos e redução de custos e distorções operacionais — avanços que fortalecem a competitividade das empresas brasileiras no mercado global.
Um novo ambiente para o comércio exterior
A convergência entre a Duimp e a Reforma Tributária marca o início de um novo ciclo de modernização e eficiência no comércio exterior brasileiro. A expectativa é que o país avance em competitividade, previsibilidade e integração internacional, alinhando-se aos padrões das principais economias globais.
As empresas que se anteciparem às mudanças, ajustando seus processos e sistemas desde já, estarão mais preparadas para aproveitar as oportunidades que surgirão a partir de 2026 – um verdadeiro marco na evolução do comércio exterior do Brasil.
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